quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Tentar até conseguir
Era uma vez… um jovem que ficou maravilhado ao ver um show circence. Um homem se auto -intitulava: “O domador de pulgas”. Ele batia com um lápis num jarro de vidro destampado com várias pulgas. Elas pulavam, nas não saíam do jarro, ele batia mais forte ainda, e as pulgas não pulavam para fora do jarro.
“Não pode ser truque, retrucava sua mente crítica; eu posso ver tudo através da lente de aumento gigante que fora instalada para o show. Desnorteado e incrédulo, ao final do show, lá estava ele diante do domador de pulgas:
- Parabéns! eu nunca tinha visto nada igual. Mas por favor, diga-me qual é o truque.
- Não existe truque algum, meu jovem. Pulga é igual ao ser humano. Coloquei-as dentro do jarro, tampei-o usando um anteparo transparente, e bati fortemente na lateral do jarro, com o lápis, as pulgas, desesperadas para fugir, pulavam com toda a força e projetavam seu corpo no anteparo. Com o tempo, observei que elas não tocavam mais o anteparo. Assim, sendo, elas foram se acomodando e não mais pularam com toda a impulsão. Aí, foi só retirar o anteparo. A partir de então, elas não mais ousaram pular para fora. Até aí, eu entendi tudo. Mas o que pulga tem a ver com o ser humano?
- O ser humano tenta uma, duas, três vezes. Depois, ele não ousa tentar mais, acomoda-se, acostuma-se com aquele espaço e, mesmo provocado, não consegue sair da vidinha limitada pela prisão mental imaginária. Fica estagnado e confinado, lamentando a sorte e o destino!
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